Unasul
Os líderes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) condenaram nesta sexta-feira a instabilidade no Equador como uma "tentativa de golpe", e pediram que os responsáveis sejam julgados e punidos. Os membros da Unasul reafirmaram ainda seu "apoio ao governo constitucional" de Correa, disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman. Os líderes sul-americanos disseram que "não vão tolerar qualquer novo ataque à autoridade institucional" na região.
Vários dos líderes da Unasul tiveram uma reunião de emergência ontem, em Buenos Aires. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu, mas o Brasil foi representado pelo ministro interino das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Estiveram os presidentes do Peru, Alan García, da Venezuela, Hugo Chávez, do Chile, Sebastián Piñera, da Bolívia, Evo Morales, da Colômbia, Juan Manuel Santos, do Uruguai, José Mujica, e da Argentina, Cristina Kirchner. "Nós podemos celebrar o fato de que Correa está livre", disse Cristina.
Os líderes lembravam a crise ocorrida no ano passado em Honduras, quando um golpe depôs o presidente Manuel Zelaya. García disse que é necessário responder "com toda a força necessária à tentativa de golpe". Segundo o líder peruano, "agora é hora de testar se a Unasul é boa para alguma coisa". Morales avaliou que "defender a democracia no Equador é defender a democracia na América Latina. Já Piñera também se disse feliz pelo fato de Correa estar livre, mas ressaltou que os líderes da região "exigem que a ordem constitucional, o Estado de Direito e a democracia sejam restabelecidos". As informações são da Dow Jones.
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