AfroReggae celebrou quem mudou o Brasil e o mundo em 2010
Dezembro, 21, 21 horas, Teatro Carlos Gomes, centro do Rio de Janeiro. A Trupe de Teatro AfroReggae, que recepcionou os convidados, abriu a 12ª Edição do Prêmio Orilaxé, que este ano teve como tema os Empreendedores. Os atores e atrizes encenaram um trecho da peça URUCUBACA! que ficou em cartaz um mês e meio na Casa de Cultura Laura Alvim. E as cenas escolhidas retratam o Caos (os textos do Kaos do autor Jorge Mautner, que escreveu URUCUBACA!). Seja da violência, do desamor, das injustiças, da desigualdade social, da falta de tantas coisas que geram mais violência e mais desigualdade. Sim, às vezes, é necessário se repetir algumas palavras… Para fixarmos na memória aquilo que queremos e o que temos que mudar. E no palco do Teatro Carlos Gomes, anunciados por Johayne Hildefonso e Fernanda Lima, desfilaram 16 categorias que reconhecem pessoas e instituições que não querem o caos e, por isso, através de sua arte, de suas iniciativas e labores, da luta diária, dissabores e conquistas, mudam não apenas as realidades de suas vidas, mas fazem deste mundo, algo melhor para outros tantos. Empreendedorismo, sustentabilidade, solidariedade, a arte, a cultura e a educação como possibilidades. Como oportunidades. Tantas palavras poderiam descrever estes premiados e também àqueles que tiveram a missão de entregar-lhes esse troféu. A cabeça tem o poder da transformação. E a ação faz disso realidade.
Não podemos deixar de mencionar quem nos ajudou a tornar possível mais uma edição do Prêmio Orilaxé: Natura, que apresentou o evento e que também é parceira institucional do AfroReggae, que realizou o Orilaxé. Também são parceiros institucionais do GCAR: Nestlé, Oi, Santander, Petrobras e o patrocinador institucional, Governo do Estado do Rio de Janeiro/Secretaria de Educação. Além disso, o Prêmio teve a promoção da Globo Rio e da FM O Dia. RSVP de Alice Pellegatti. A direção de arte do evento foi de Gigi Barreto Escritório de Arte, que optou por um cenário eletrônico para exibição dos vídeos e de fotografias gráficas que remetem à essência do Grupo Cultural AfroReggae e às origens africanas da palavra ORILAXÉ, que quer dizer a cabeça tem o poder da transformação. E a voz que você ouviu em off durante a exibição do vídeo foi do ator Wagner Moura.
Abaixo você tem a relação dos premiados que foram escolhidos por uma banca composta por três jurados em cada categoria, que numa primeira fase indicaram os concorrentes e em seguida, fizeram a votação.
Eliane Brum que recebeu o prêmio na categoria Jornalismo; o prêmio para Fotografia foi para Custódio Coimbra. O grupo de Ação Comunitária Caranguejo Uçá levou o de Veículo de Comunicação. No quesito Grupo Musical, Móveis Coloniais de Acaju ficou com o prêmio.
E quem recebeu o prêmio na categoria Cantor foi Carlos Dafé. Tulipa Ruiz foi premiada como cantora. O prêmio para Tradição Afro-Brasileira foi para a moradora de Bangu, D. Zica. Todos eles e elas da Velha Guarda da Portela foram premiados pela preservação da Cultura Popular.
Luiz Mott, mestre da Universidade Federal da Bahia, também foi contemplado durante a noite. Como Empreendedor Social tivemos Sergio Vaz, poeta e educador popular. Na categoria Projeto Social foi escolhida a Escola Pernambucana de Circo. Ainda na esfera social, tivemos o Governo do Estado do Rio de Janeiro na categoria Inovação Social pela instalação UPPs em favelas do Rio
Já Milu Villela, presidente do MAM (SP) levou o Orilaxé pela Responsabilidade Social. E Marcus Vinícius Faustini, da Secretaria de Estado de Ação Social foi o escolhido para a categoria de Direitos Humanos. O Assessor Especial do Governador de Pernambuco, José Luiz Ratton, ganhou na categoria Políticas Públicas. Há ainda Teresa Porto que recebeu o troféu Destaque do Ano.
Confira as fotos da 12ª Edição do Prêmio Orilaxé dos fotógrafos Christian Rodrigues e Bruno Lima:
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